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FIGUEIRÓPOLIS D’OESTE

Ministério Público vê compra de votos e pede cassação do mandato de Mirim

Teriam sido feitas promessas eleitorais, com oferta de cargos públicos e a facilitação na obtenção de casas habitacionais.


Por Ferreira

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Reprodução

O promotor eleitoral Eduardo Zaque requereu ao juiz da 41ª Zona Eleitoral a cassação do registro de candidatura e do diploma dos candidatos de Figueirópolis D'Oeste, Ademir Felício Garcia, conhecido como "Mirim" (Republicanos), e seu vice, João Raposa Filho (União Brasil). O pedido foi feito após a oitiva de testemunhas e a reunião de provas, como fotos e vídeos, nos autos da Ação de Investigação Judicial Eleitoral.


Neste processo, segundo o promotor, foi comprovado que os candidatos promoveram, em 07/06/2024, na fazenda do então prefeito de Figueirópolis, uma festa com distribuição gratuita de comida, bebida e show ao vivo para cerca de 150 pessoas.


No mesmo evento, foram convidadas pessoas às quais teriam sido feitas promessas eleitorais, como a oferta de cargos públicos e a facilitação na obtenção da casa própria por meio de programas de habitação, caso votassem nos candidatos e eles fossem eleitos na eleição que se aproximava (em outubro do mesmo ano).


Em sua defesa, os candidatos alegaram que o evento não tinha fins eleitorais, sendo uma mera comemoração da inauguração da área de lazer da fazenda, onde alguns amigos foram chamados. Contudo, tais alegações foram refutadas com fotos que mostraram que a decoração da festa seguiu as cores do partido político, além de que, durante o evento, ocorreram vários discursos políticos.


Além disso, uma das testemunhas afirmou que compareceu ao evento devido à sua esposa ter sido convidada pela primeira-dama: "Quem me convidou foi a primeira-dama, que fez um cadastro da minha esposa para uma casinha pelo Bolsa Família. E ela convidou nós pra ir lá. Se nós não fosse no evento, na festa lá, nós ia perder a casinha", disse.


Segundo o promotor, a gravidade dos fatos atenta contra a liberdade do eleitor, especialmente dos mais vulneráveis, corrompendo a normalidade e a legitimidade do processo eleitoral. Com base nisso, ele requereu a aplicação das penalidades previstas na Lei das Eleições (cassação do registro ou diploma).


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